tag:blogger.com,1999:blog-38809466274574460802023-11-15T07:56:52.997-08:00A Ditadura Militar no Brasilkeli e dani 3°Bhttp://www.blogger.com/profile/14557811287420275360noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-3880946627457446080.post-85119131638345443082011-08-30T12:36:00.000-07:002011-08-30T12:36:01.651-07:00Quais as consequências da Ditadura Militar no Brasil??<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12pt; margin: 11.25pt 0cm 0pt; mso-outline-level: 3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: large;">Consequências <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>enraizadas</span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin: 7.5pt 0cm;"><b><span style="color: #333333; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Militares afirmam que tomada do poder foi uma medida preventiva. Os reflexos do Regime Militar ainda são latentes e influenciam na política e economia atual</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt; mso-margin-top-alt: auto;"><tt><span style="color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Foi o pior período da história brasileira! </span></span></tt><span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt;"><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><tt><span style="mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">A democracia foi restaurada após a queda de Vargas e foi mantida até o Golpe Militar de 1964, apoiado e financiado pelos Estados Unidos. </span></tt><br />
<br />
<tt><span style="mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Getúlio Vargas voltou ao cargo político máximo da república brasileira em 1950 democraticamente, porém, a pressão da oposição, mais especificamente da UDN e de alguns militares, levaram-no ao suicídio em 1954. Devido a forte comoção popular os movimentos golpistas foram esfriados por uma década. </span></tt><br />
<br />
<tt><span style="mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">A pressão internacional anticomunista liderada e financiada pelos Estados Unidos criou o IPES, que estimulou e apoiou ao movimento que derrubou João Goulart. A Operação Brother Sam, que não foi posta em prática, é a prova definitiva da ingerência dos Estados Unidos na política interna brasileira. </span></tt><br />
<br />
<tt><span style="mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Na ditadura militar que se seguiu ao golpe e durou vinte e um anos (1964-1985) houve repressão policial, exílios políticos, estabelecimento de legislação autoritária, com supressão dos direitos civis, uso da máquina estatal em favor da propaganda institucional e política, manipulação da opinião pública através de institutos de propaganda governamental e empresas privadas que se beneficiaram do golpe, tais como a Rede Globo que, com o apoio do governo, tornou-se uma emissora nacional e fazia a livre propaganda da ditadura militar, enfatizando o avanço econômico. Censura, torturas, assassinatos de líderes opositores foram institucionalizadas pelo AI-5, na prática uma emenda à Constituição de 1967, que baseada na Doutrina de Segurança Nacional instaurou um Estado policial. </span></tt><br />
<br />
<tt><span style="mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Em consequência houve um endividamento externo do país, em razão da construção de grandes obras com licitações forçadas para grupos de grandes empreiteiros que juntamente a grandes empresas financiaram o golpe de Estado.</span></tt></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div>keli e dani 3°Bhttp://www.blogger.com/profile/14557811287420275360noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3880946627457446080.post-80819826755105976262011-08-30T12:32:00.000-07:002011-08-30T12:32:53.763-07:00Planos Econômicos do Brasil - Regime Militar<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Os governos militares, que se sucederam no poder por 21 anos após a derrubada do Presidente João Goulart, realizaram reformas constitucionais visando recuperar o dinamismo econômico do país. Tais reformas contribuíram para a forte desaceleração do ritmo inflacionário, mas extrapolaram para um quadro recessivo, que acarretou elevado custo social. Em 1965 foi criado o Banco Central do Brasil, em substituição à antiga Superintendência da Moeda e do Crédito – SUMOC, absorvendo igualmente funções normativas e executivas antes a cargo do Banco do Brasil. No período 1968-1973, o país viverá o chamado milagre econômico, registrando altas taxas de crescimento, em função da ampla disponibilidade de recursos financeiros provenientes dos países desenvolvidos, mas essa estabilidade econômica é interrompida pela crise mundial do petróleo. No governo Geisel foi lançado o Plano Nacional de Desenvolvimento, para reajustar a economia em face da escassez mundial de petróleo, acelerando-se o processo de substituição das importações, com ênfase nos bens de capital e na eletrônica pesada. No início da década de 1980, verifica-se a desaceleração do processo de crescimento econômico e a expansão de tendências inflacionárias, num quadro de distensão política que iria culminar na campanha das Diretas Já, que exigia o retorno ao estado democrático. <br style="mso-special-character: line-break;" /></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O período conheceu grandes alterações dos padrões monetários, com mudanças nos nomes e valores das moedas. Em 1965, o governo de Castelo Branco decreta nova reforma monetária, criando o cruzeiro novo, simbolizado por NCr$ e equivalente a 1.000 cruzeiros antigos, que passou a vigorar a partir de 1967. Foi aposto um carimbo nas cédulas de 10.000, 5.000, 1.000, 500, 100, 50 e 10 cruzeiros, que passaram a valer, respectivamente, 10, 5, 1 cruzeiros novos, e 50, 10, 5 e 1 centavos. Porém, antes da entrada em circulação das cédulas do cruzeiro novo, uma resolução do Conselho Monetário Nacional, em 1970, determina o retorno à designação cruzeiro, mantendo-se a equivalência de valores com o extinto cruzeiro novo e voltando à representação Cr$. Por essa época, a Casa da Moeda foi reequipada, passando a dispor de condições técnicas para fabricar todo o nosso meio circulante.<br />
<br />
Organizou-se um concurso para o desenho das novas cédulas, tendo saído vencedor o designer Aloísio Magalhães. O projeto constituiu verdadeira renovação na área, apresentando cédulas com cores e tamanhos diferenciados, aumentando conforme o valor nominal. <br style="mso-special-character: line-break;" /></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Em 1972, comemorando o sesquicentenário da Independência, foram colocadas em circulação as cédulas de 500 cruzeiros e, em 1978, as de 1.000 cruzeiros, que ficaram conhecidas como barão, por trazerem a efígie do Barão do Rio Branco. Essa nota antecipava o aparecimento de nova família de cédulas, igualmente idealizadas por Aloísio Magalhães, cujos demais valores – 5.000, 500, 200 e 100 – entraram em circulação em 1981. Apresentavam a característica de permitir a leitura das efígies, valores e legendas em qualquer sentido. Até 1985, ainda foram lançadas cédulas de 100.000, 50.000 e 10.000 cruzeiros (a primeira com a imagem de Juscelino Kubitschek, refletindo a abertura política da época), idealizadas em conjunto pela Casa da Moeda e pelo Banco Central do Brasil.<br style="mso-special-character: line-break;" /></span></span></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">No que diz respeito às moedas, foram lançadas, a partir de 1967, peças de 50 centavos de níquel, cuproníquel ou aço inoxidável; 20 e 10 centavos em cuproníquel; e 5, 2 e 1 centavos em aço inoxidável, cunhadas pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro. em 1972, ainda em comemoração ao sesquicentenário da Independência, foram cunhadas moedas de 1 cruzeiro em níquel, 20 cruzeiros em prata e 300 cruzeiros em ouro, todas com as efígies do imperador D. Pedro I e do Presidente Médici. Entre 1975 e 1978, as moedas de 5, 2 e 1 centavos, então de aço inoxidável, tiveram suas características alteradas para relacioná-las com a campanha Alimentos Para Todos, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO. Em 1975, em comemoração do 10° aniversário do Banco Central, acontece o lançamento da moeda de 10 cruzeiros, em prata. Em 1979, foram cunhadas moedas de aço inoxidável, de módulo e peso menores, nos valores de 10, 5 e 1 cruzeiros e de 1 centavo. Em 1981, completando essa série, emitiram-se as de 50 e 20 cruzeiros. As moedas de 500, 200 e 100 cruzeiros, cunhadas em 1985 e 1986, circularam por pouco tempo, perdendo seu valor nesse último ano.<br />
<br />
A partir de 1945, o Banco do Brasil passa a dividir com a recém-criada Superintendência da Moeda e do Crédito – SUMOC as funções de autoridade monetária nacional; suas atividades conjugadas equivaliam às de um banco central.<br />
<br />
Quanto às moedas, em 1956, as divisionárias de bronze-alumínio de 2 e 1 cruzeiros e 50 centavos sofreram reduções de módulo (diâmetro) e passaram a estampar as armas da República. A elevação extraordinária do preço dos metais à época leva em seguida o governo a empregar apenas o alumínio na fabricação dessas moedas e bem assim nas de 20 e 10 centavos. Em 1962, a cunhagem de centavos foi suspensa e, em 1964, finalmente extinta.<br />
<br />
Em 1961, a Casa da Moeda do Brasil, num projeto inteiramente desenvolvido e executado no país, na tentativa de nacionalizar a produção de nosso papel-moeda, lança a nota de 5 cruzeiros, que ficou popularmente conhecida como a cédula do índio, por trazer em um dos lados o perfil de um aborígine e, no outro, uma reprodução da vitória-régia. Em 1962, o crescimento da inflação determinou o lançamento da cédula de 5.000 cruzeiros.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt; mso-margin-top-alt: auto;"><br />
</div>keli e dani 3°Bhttp://www.blogger.com/profile/14557811287420275360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3880946627457446080.post-73225602171116264412011-08-30T12:29:00.000-07:002011-08-30T12:29:47.701-07:00Junta Militar<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A junta militar é integrada pelos ministros da Marinha Augusto Rademacker, do exército, Lyra Tavares e da Aeronáutica Márcio de Souza e Melo. Governa por dois messes - de 31 de agosto de 1969 até 30 de outubro do mesmo ano. <br />
<br />
Em setembro, decreta, entre outras medidas o AI-14, que institui a prisão perpétua e a pena de morte em casos de "guerra revolucionária e subversiva", reforma a constituição de 1969 e impõe a nova lei de segurança nacional. Decreta também reabertura do Congresso, após dez messe de recesso. Em 25 de outubro de 1967, os parlamentares elegem Emílio Garrastazu Médici para a presidência.</span></span></div>keli e dani 3°Bhttp://www.blogger.com/profile/14557811287420275360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3880946627457446080.post-20148087471887201322011-08-30T12:26:00.000-07:002011-08-30T12:26:02.656-07:00A Ditadura Militar no Brasil<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">No dia 1º de Abril de 1964 o Brasil mergulha em uma nova fase da sua história. Durante 21 anos o país viveu um regime de governo militar, que marcou a nação, seu povo e suas instituições. Foram duas décadas de confronto entre forças políticas e sociais. Neste conflito ambos os lados, governo e oposição, utilizaram todos os seus recursos: censura, terrorismo, tortura e guerrilha.Veja abaixo o regime militar e o período de redemocratização. Verá também alguns fatos que marcaram a ditadura: os movimentos de oposição e a repressão.<br />
<br />
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.<br />
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.<br />
<br />
No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado <b>Tancredo Neves</b>, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.<br />
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.</span></span></div>keli e dani 3°Bhttp://www.blogger.com/profile/14557811287420275360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3880946627457446080.post-10035565653164281002011-08-30T12:21:00.000-07:002011-08-30T12:21:34.147-07:00Breve História do Regime Militar<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt;"><span style="color: black; font-family: "Verdana", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">As intervenções militares foram recorrentes na história da república brasileira. Antes de 1964, porém, nenhuma dessas interferências resultou num governo presidido por militares. Em março de 1964, contudo, os militares assumiram o poder por meio de um golpe e governaram o país nos 21 anos seguintes, instalando um regime ditatorial.<br />
<br />
A ditadura restringiu o exercício da cidadania e reprimiu com violência todos os movimentos de oposição. No que se refere à economia, o governo colocou em prática um projeto desenvolvimentista que produziu resultados bastante contraditórios, tendo em vista que o país ingressou numa fase de industrialização e crescimento econômico acelerados, sem beneficiar, porém, a maioria da população, em particular a classe trabalhadora.</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 3;"><b><span style="color: black; font-family: "Verdana", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Antecedentes do golpe</span></span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt;"><span style="color: black; font-family: "Verdana", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Os militares golpistas destituíram do poder o presidente </span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u63.jhtm"><span style="color: black;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">João Goulart</span></span></a><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">, que havia assumido a presidência após a inesperada renúncia de </span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u62.jhtm"><span style="color: black;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Jânio Quadros</span></span></a><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">, em 1961. Sua posse foi bastante conturbada e só foi aceita pelos militares e pelas elites conservadoras depois da imposição do regime parlamentarista. Essa fórmula política tinha como propósito limitar as prerrogativas presidenciais, subordinando o Poder Executivo ao Legislativo. Goulart, contudo, manobrou politicamente e conseguiu aprovar um plebiscito, cujo resultado restituiu o regime presidencialista.<br />
<br />
O presidente, entretanto, continuou a não dispor de uma base de apoio parlamentar que fosse suficiente para aprovar seus projetos de reforma política e econômica. A saída encontrada por Goulart foi a de pressionar o Congresso Nacional por meio de constantes mobilizações populares, que geraram inúmeras manifestações públicas em todo o país.<br />
<br />
Ao mesmo tempo, a situação da economia se deteriorou, provocando o acirramento dos conflitos de natureza classista. Todos esses fatores levaram, de forma conjunta, a uma enorme instabilidade institucional, que acabou por dificultar a governabilidade.<br />
<br />
Nessa conjuntura, o governo tentou mobilizar setores das Forças Armadas, como forma de obter apoio político, mas isso colocou em risco a hierarquia entre os comandos militares e serviu como estímulo para o avanço dos militares golpistas.<br />
<br />
Em 1964, a sociedade brasileira se polarizou. As classes médias, as elites agrárias e os industriais se voltaram contra o governo e abriram caminho para o movimento dos golpistas.</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 3;"><b><span style="color: black; font-family: "Verdana", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Os governos militares</span></span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt;"><span style="color: black; font-family: Symbol; mso-ascii-font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">·</span></span><span style="color: black; font-family: "Verdana", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i>Governo Castello Branco (abril de 1964 a julho de 1967)</i>:<br />
<br />
O marechal </span></span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u64.jhtm"><span style="color: black;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Humberto de Alencar Castello Branco</span></span></a><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> esteve à frente do primeiro governo militar e deu início à promulgação dos Atos Institucionais. Entre as medidas mais importantes, destacam-se: suspensão dos direitos políticos dos cidadãos; cassação de mandatos parlamentares; eleições indiretas para governadores; dissolução de todos os partidos políticos e criação de duas novas agremiações políticas: a Aliança Renovadora Nacional (Arena), que reuniu os governistas, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que reuniu as oposições consentidas.<br />
<br />
Em fins de 1966, o Congresso Nacional foi fechado, sendo imposta uma nova Constituição, que entrou em vigor em janeiro de 1967. Na economia, o governo revogou a Lei de Remessa de Lucros e a Lei de Estabilidade no Emprego, proibiu as greves e impôs severo controle dos salários. Castelo Branco planejava a transferir o governo aos civis no final de seu mandato, mas setores radicais do Exército impuseram a candidatura do marechal Costa e Silva.</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt;"><span style="color: black; font-family: Symbol; mso-ascii-font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">·</span></span><span style="color: black; font-family: "Verdana", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i>Governo Costa e Silva (março de 1967 a agosto de 1969)</i>:<br />
<br />
O marechal </span></span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u65.jhtm"><span style="color: black;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Arthur da Costa e Silva</span></span></a><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> enfrentou a reorganização política dos setores oposicionistas, greves e a eclosão de movimentos sociais de protesto, entre eles o movimento estudantil universitário. Também neste período os grupos e organizações políticas de esquerda organizaram guerrilhas urbanas e passaram a enfrentar a ditadura, empunhando armas, realizando sequestros e atos terroristas. O governo, então, radicalizou as medidas repressivas, com a justificativa de enfrentar os movimentos de oposição.<br />
<br />
A promulgação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em dezembro de 1968, representou o fechamento completo do sistema político e a implantação da ditadura. O AI-5 restringiu drasticamente a cidadania, pois dotou o governo de prerrogativas legais que permitiram a ampliação da repressão policial-militar.<br />
<br />
Suprimidos os direitos políticos, na área econômica o novo presidente flexibilizou a maioria das medidas impopulares adotadas por seu antecessor. Costa e Silva não conseguiu terminar seu mandato devido a problemas de saúde. Afastado da presidência, os militares das três armas formaram uma junta governativa de emergência, composta pelos três ministros militares: almirante </span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u83.jhtm"><span style="color: black;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Augusto Rademaker</span></span></a><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">, da Marinha; general Lira Tavares, do Exército; e brigadeiro Sousa e Melo, da Aeronáutica.<br />
<br />
Ao término do governo emergencial, que durou de agosto a outubro de 1969, o general Médici foi escolhido pela Junta Militar para assumir a presidência da República.</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt;"><span style="color: black; font-family: Symbol; mso-ascii-font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">·</span></span><span style="color: black; font-family: "Verdana", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i>Governo Médici (novembro de 1969 a março de 1974)</i>:<br />
<br />
O general </span></span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u66.jhtm"><span style="color: black;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Emílio Garrastazu Médici</span></span></a><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> dispôs de um amplo aparato de repressão policial-militar e de inúmeras leis de exceção, sendo que a mais rigorosa era o AI-5. Por esse motivo, seu mandato presidencial ficou marcado como o mais repressivo do período da ditadura. Exílios, prisões, torturas e desaparecimentos de cidadãos fizeram parte do cotidiano de violência repressiva imposta à sociedade.<br />
<br />
Siglas como Dops (Departamento de Ordem Política e Social) e Doi-Codi (Destacamento de Operações e Informações-Centro de Operações de Defesa Interna) ficaram conhecidas pela brutal repressão policial-militar. Com a censura, todas as formas de manifestações artísticas e culturais sofreram restrições. No final do governo Médici, as organizações de luta armada foram dizimadas.<br />
<br />
Na área econômica, o governo colheu os frutos do chamado "milagre econômico", que representou a fase áurea de desenvolvimento do país, obtido por meio da captação de enormes recursos e de financiamentos externos. Todos esses recursos foram investidos em infra-estrutura: estradas, portos, hidrelétricas, rodovias e ferrovias expandiram-se e serviram como base de sustentação do vigoroso crescimento econômico. O PIB (Produto Interno Bruto) chegou a crescer 12% ao ano e milhões de empregos foram gerados.<br />
<br />
A curto e médio prazo, esse modelo de desenvolvimento beneficiou a economia, mas a longo prazo o país acumulou uma dívida externa cujo pagamento (somente dos juros) bloqueou a capacidade de investimento do Estado. A estabilidade política e econômica obtida no governo Médici permitiu que o próprio presidente escolhesse seu sucessor: o general Ernesto Geisel foi designado para ocupar a Presidência da República.</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt;"><span style="color: black; font-family: Symbol; mso-ascii-font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">·</span></span><span style="color: black; font-family: "Verdana", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i>Governo Geisel (março de 1974 a março de 1979)</i>:<br />
<br />
O governo do general </span></span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u67.jhtm"><span style="color: black;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Ernesto Geisel</span></span></a><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> coincidiu com o fim do milagre econômico. O aumento vertiginoso dos preços do petróleo, principal fonte energética do país, a recessão da economia mundial e a escassez de investimentos estrangeiros interferiram negativamente na economia interna.<br />
<br />
Na área política, Geisel previu dificuldades crescentes e custos políticos altíssimos para a corporação militar e para o país, caso os militares permanecessem no poder indefinidamente. Ademais, o MDB conseguiu expressiva vitória nas eleições gerais de novembro de 1974, conquistando 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e as prefeituras da maioria das grandes cidades. Por essa razão, o presidente iniciou o processo de distensão lenta e gradual em direção à abertura e à redemocratização.<br />
<br />
Não obstante, militares radicais (denominados pelos historiadores como a "linha dura"), que controlavam o sistema repressivo, ofereceram resistência à política de liberalização. A ação desses militares gerou graves crises institucionais e tentativas de deposição do presidente.<br />
<br />
Os casos mais notórios de tentativas de desestabilizar o governo ocorreram em São Paulo, quando morreram, sob tortura, o jornalista </span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u95.jhtm"><span style="color: black;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Vladimir Herzog</span></span></a><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> e o operário </span><a href="http://www.torturanuncamais-rj.org.br/sa/MDDetalhe.asp?CodMortosDesaparecidos=176" target="_blank"><span style="color: black;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Manoel Fiel Filho</span></span></a><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">.<br />
<br />
O conflito interno nas Forças Armadas, decorrente de divergências com relação à condução do Estado brasileiro, esteve presente desde a tomada do poder pelos militares até o fim da ditadura.<br />
<br />
No entanto, Geisel conseguiu superar todas as tentativas de desestabilização do seu governo. O golpe final contra os militares radicais foi dado com a exoneração do ministro do Exército, general Sílvio Frota.<br />
<br />
Ao término do mandato de Geisel, a sociedade brasileira tinha sofrido muitas transformações. A repressão havia diminuído significativamente; as oposições políticas, o movimento estudantil e os movimentos sociais começaram a se reorganizar. Em 1978, o presidente revogou o AI-5 e restaurou o <i>habeas corpus</i>. Geisel conseguiu impor a candidatura do general João Batista Figueiredo para a sucessão presidencial.</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt;"><span style="color: black; font-family: Symbol; mso-ascii-font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">·</span></span><span style="color: black; font-family: "Verdana", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i>Governo Figueiredo (março de 1979 a março de 1985)</i>:<br />
</span></span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u68.jhtm"><span style="color: black;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">João Baptista de Oliveira Figueiredo</span></span></a><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> foi o último general presidente, encerrando o período da ditadura militar, que durou mais de duas décadas.<br />
<br />
Figueiredo acelerou o processo de liberalização política e o grande marco foi a aprovação da Lei de Anistia, que permitiu o retorno ao país de milhares de exilados políticos e concedeu perdão para aqueles que cometeram crimes políticos. A anistia foi mútua, ou seja, a lei também livrou da justiça os militares envolvidos em ações repressivas que provocaram torturas, mortes e o desaparecimento de cidadãos. O pluripartidarismo foi restabelecido. A Arena muda a sua denominação e passa a ser PDS; o MDB passa a ser PMDB. Surgem outros partidos, como o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT).<br />
<br />
O governo também enfrentou a resistência de militares radicais, que não aceitavam o fim da ditadura. Essa resistência tomou a forma de atos terroristas. Cartas-bombas eram deixadas em bancas de jornal, editoras e entidades da sociedade civil (Igreja Católica, Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Brasileira de Imprensa, entre outras). O caso mais grave e de maior repercussão ocorreu em abril de 1981, quando uma bomba explodiu durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O governo, porém, não investigou devidamente o episódio.<br />
<br />
Na área econômica, a atuação do governo foi medíocre, os índices de inflação e a recessão aumentaram drasticamente. <br />
<br />
No último ano do governo Figueiredo surgiu o movimento das Diretas Já, que mobilizou toda a população em defesa de eleições diretas para a escolha do próximo presidente da República. O governo, porém, resistiu e conseguiu barrar a Lei Dante de Oliveira. Desse modo, o sucessor de Figueiredo foi escolhido indiretamente pelo Colégio Eleitoral, formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Em 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheu o deputado </span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u85.jhtm"><span style="color: black;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Tancredo Neves</span></span></a><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> como novo presidente da República. Tancredo derrotou o deputado Paulo Maluf. Tancredo Neves, no entanto, adoeceu e morreu. Em seu lugar, assumiu o vice-presidente, </span><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u69.jhtm"><span style="color: black;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">José Sarney</span></span></a><span style="color: black;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">.</span></span></span></div><span style="color: yellow;"></span>keli e dani 3°Bhttp://www.blogger.com/profile/14557811287420275360noreply@blogger.com0